Autores:
  Enzo Manhães de Carvalho Reis Silva 
  Lucas Grill Silva Pereira
  Maria Eduarda Steinmetz Kaczen

 

Palavras chave: colecistectomia, aberta, videolaparoscópica

 

 

 

Introdução: A colecistectomia é um procedimento cirúrgico que se baseia na remoção da vesícula biliar, sendo indicada quando se apresentam cálculos, pólipos ou suspeita oncológica. Seu principal motivo de realização é a colelitíase, existindo dois métodos cirúrgicos, a colecistectomia aberta (CA) e a colecistectomia videolaparoscópica (CVL). De acordo com o DATASUS, no período de janeiro de 2008 até abril de 2021, foram realizadas 2.399.306 colecistectomias, sendo 1.656.897 CA e 742.409 CVL. Em razão disso, percebe-se que esse é um dos procedimentos mais realizados no país. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo fazer uma comparação entre a CA e a CVL, observando qual é a melhor escolha de acordo com as variáveis analisadas. Método: Realizou-se uma revisão bibliográfica sistemática na base de dados eletrônicos SciELO, no período de 1998 a 2019, com o descritor: “colecistectomia aberta e laparoscópica”. A fim de estabelecer parâmetros para a comparação entre os dois procedimentos, incluiu-se na pesquisa ensaios clínicos e estudos retrospectivos que elucidaram características peculiares dos dois métodos. Ao total, 16 artigos foram encontrados e colocados em uma tabela para análise por três avaliadores a partir das seguintes variáveis: mortalidade, tempo hospitalar e da cirurgia, complicações, custo-benefício, pós-operatório. A partir disso, foram selecionados 8 artigos para análise, e descartados 8 que não se adequaram às variáveis. Resultados: Com base nos artigos, a mortalidade e o tempo hospitalar tiveram melhores parâmetros no procedimento de CVL, com exceção dos artigos que tratam de pacientes idosos. Muitas vezes há a necessidade de conversão da CVL para CA em idosos, resultando em uma maior mortalidade e tempo hospitalar pós-operatório. As complicações são ditas como diferentes dependendo do método operatório utilizado, a CA costuma causar complicações clínicas como cardiopulmonares ou relacionadas à incisão abdominal, enquanto na CVL encontram-se maior número de lesões das vias biliares e infecções no corte operatório. A CVL causa uma menor resposta inflamatória sistêmica, sendo assim as complicações operatórias, assim como o pós-operatório costumam ser melhores, tendo um pós menos doloroso e retorno mais rápido das atividades rotineiras.  Quanto ao custo-beneficio dos procedimentos, apenas é mencionado sobre a necessidade de um cirurgião mais experiente para realizar CVL, enquanto a CA pode ser realizada por residentes da cirurgia geral. O custo da CVL também torna-se maior quando carece de conversão para CA, elevam também o tempo no hospital. Conclusão: Após a leitura dos artigos foi notório que a CVL possui diversas vantagens em relação a CA, sendo o procedimento que deve ser escolhido sempre que possível em pacientes jovens,  além de ser menos invasivo, apresenta um pós-operatório melhor, e menos riscos de infecção, embora necessite de um cirurgião mais experiente para realizar esse procedimento, ele deve ser o de escolha. 

 

 

 

Relato de caso de uma Pieloplastia Desmembrada para Estenose de JUP e revisão das técnicas cirúrgicas indicadas para essa anomalia.

Apresentação sobre revisão sistemática de "Tratamento Laparoscópico da Hérnia Diafragmática Pós-Traumática".

Autores: VELHO, G.C.M.; de BARROS, A.B.S.R.; BONELLY, B.C.L.; ZICA, M.C.R.; da SILVA, P.V.M.M; TRINDADE, A.V.
Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), Brasília, DF, Brasil. Vinculado a Liga Acadêmica de Bases Cirúrgicas do UniCEUB (LBC).

E-mail para contato: giovanna.mouravelho@gmail.com